Notafilia: Papel Moeda
O papel-moeda resultou de um longo processo de evolução, a partir de duas grandes formas primitivas: o recibo e o título de dívida.
A China foi o primeiro país a utilizar o papel-moeda, no reinado do imperador Wu-Ti, no séc. II a.C. A partir do séc. VII, as notas de depósito, emitidas em troca de dinheiro depositado, eram o meio utilizado entre os comerciantes da dinastia Tang.
Na Europa, os comerciantes, em nome individual ou colectivo, passavam recibos sobre dinheiro depositado. Além do comércio, dedicavam-se a actividades financeiras, como cambistas e banqueiros. Com o aumento desta actividade, que tomou proporções de "operação bancária", desenvolveram-se formas diferentes de recibos e ordens de pagamento: a Letra de Câmbio, a Livrança, o Cheque e a Nota de Banco.
Foi o Banco de Estocolmo, em 1661, que criou as primeiras notas bancárias em toda a Europa.
Em Portugal, no séc. XVII, no reinado de D. Pedro II, surgiu a primeira experiência conhecida de utilização do papel como forma de dinheiro - Recibos ou Escritos da Casa da Moeda.
No reinado de D. José I, foi conferida a categoria de Banco Público às Companhias Gerais, cujas apólices foram declaradas como dinheiro, e no reinado de D. Maria I o papel passou a ser utilizado como meio de pagamento.
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